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A nossa história

        O Museu José Antônio Pereira está instalado na Fazenda Bálsamo, terra doada pelo fundador da cidade a um dos seus filhos, Antônio Luiz Pereira. Em Bálsamo, a pequena casa de pau-a-pique, o monjolo, o silêncio só encontrado na periferia semi-rural da cidade e até mesmo em carro de boi nos remetem ainda à saga construída pelos pioneiros desbravadores do sertão.

              A primeira viagem de um grupo de sonhadores que deixa Monte Alegre, em Minas Gerais, atraído pela notícia da existência de ricas terras na região de Vacaria, hoje Rio Brilhante, consumirá pouco mais de três meses de viagem a cavalo. A comitiva chegara no dia 21 de Junho de 1872 à confluência de dois córregos, que mais tarde seriam chamados de Prosa e Segredo, pois aqueles que se instalaram às margens de um, são fervorosos proseadores; às margens do outro, silentes trabalhadores. Hoje, o Prosa vai gradativamente desaparecendo na paisagem urbana, coberto por lápides de concreto. Naquela empreitada, viajaram com José Antônio Pereira seu filho Antônio Luiz e os ex-escravos João Ribeira e Manoel. São guiados pelo sertanista uberabense Manoel Pinto, que havia participado da Guerra do Paraguai.

             Logo após sua chegada, Pereira regressa a Minas Gerais para buscar a família, alguns amigos e voluntários que estivessem dispostos a unir-se à empreitada para concretizar o sonho de novos horizontes em suas vidas. O fundador da cidade reúne 62 pessoas em sua caravana.  Aporta definitivamente na região no dia 23 de Junho de 1875. Dá-se início à permanente transformação da paisagem que perdura até hoje. José Antônio Pereira chama o lugar de Arraial Santo Antônio do Campo Grande, em homenagem ao santo de sua devoção. Em 1889, a 23 de Novembro, a lei Estadual número 792 cria o Distrito de Paz de Campo Grande. Em 1899, a resolução número 225, de 26 de Agosto, eleva Campo Grande à categoria de Vila, criando aqui o Município de Campo Grande, desmembrado de Nioaque.

              A 16 de Julho de 1918, Campo Grande é elevada à categoria de cidade tornando-se, anos mais tarde, a capital do Estado de Mato Grosso do Sul, a 11 de outubro de 1977, por força de lei Complementar número 31, sancionada por Ernesto Geisel. A capital instala-se em 1º de Janeiro de 1979.

Para festejar o centenário da emancipação administrativa da cidade, a municipalidade restaura completamente a sede da Fazenda Bálsamo, com seu monjolo e carro de boi de imemorável data, conjunto tombado como patrimônio Histórico e Cultural da Cidade. No local, o visitante poderá apreciar uma escultura subtraída à sólida rocha e executada pelo artista plástico Índio, um dos ícones da arte sul-mato-grossense, em homenagem ao fundador da futura capital. A escultura representa a família de Antônio Luis Pereira, sua esposa Ana Luiza e sua filha Carlinda Pereira. Antônio Luis Pereira, filho de José Antônio Pereira, residiu na Fazenda Bálsamo, hoje Museu José Antônio Pereira. Foi doado em 1966 à Prefeitura Municipal de Campo Grande, por Carlinda, filha de Antônio Luis.

 

Em 1999, o Museu foi restaurado permitindo a visitação Pública.

 

Endereço: Av. Guaicurus, s/nº
Fone: (067) 3314-3181

Aberto de terça-feira a domingo das 9:00 horas às 17:00 horas.

Entrada gratuita!

 

O Museu José Antônio Pereira é patrimônio histórico-cultural de Campo Grande, sendo uma unidade administrativa da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo - SECTUR.

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